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Características principais

Título do livro
CRISE DO VALOR DE TROCA, A
Autor
Kurz, Robert
Idioma
Português
Editora do livro
CONSEQUENCIA EDITORA
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2018
Capa do livro
Mole
Marca
Consequencia Editora

Outras características

  • Quantidade de páginas: 136

  • Gênero do livro: Direito, política e ciências sociais

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 9788569437352

Descrição

Na revista Crítica Marxista, após uma ‘fase de maturação teórica mais longa’, Kurz elabora pela primeira vez sua teoria da crise a partir dos processos de cientifização do trabalho e dos seus efeitos na produção global de mais-valia. ‘A nova crise não é mais uma crise passageira de superacumulação ou de superprodução’, diz Kurz, e sim ‘uma crise da própria criação de valor, diante da qual o capital não encontra mais saída’. Essa crise deriva de uma contradição entre a enorme produtividade material criada pelo capitalismo e o seu aprisionamento na forma social do valor. Sua contribuição seminal para a teoria da crise da crítica do valor foi apresentada em um olhar retrospectivo no Editorial de Krisis 12: ‘Quando apareceu o ensaio A crise do valor de troca na antiga Crítica Marxista n.1, em 1986, ficou totalmente claro para nós que essa contribuição implicava uma guinada fundamental contra a corrente principal de toda formação teórica marxista precedente. Contudo, não tínhamos a menor suspeita do que tudo isso viria a significar’. Por outro lado, ‘o ensaio A crise do valor de troca operava – de um modo completamente ingênuo para nosso ponto de vista atual – com uma referência positiva à boa e velha luta de classes e ainda via de forma muito tradicional a classe trabalhadora como sujeito revolucionário’. A ruptura que se seguiu representou um abandono do ponto de vista do trabalho como fundamento da teoria social crítica. Ao longo dos anos, o desenvolvimento da crítica do valor levou à superação não só da ontologia do trabalho, mas também da ‘perspectiva de classe’, que no ensaio de 1986 ainda é assumida positivamente. A crise do capitalismo e a ampliação do desemprego em massa ainda aparecem neste último como um acirramento dos conflitos de classe e não como um desmoronamento do sistema de referência comum ao capital e ao trabalho. A crise significaria apenas a supressão da relação de valor, mas em conformidade com a afirmação da classe operária ‘libertada’ do trabalho produtivo imediato.