A Criação Do Brasil 1600-1700
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Características principais
Título do livro | A CRIAÇÃO DO BRASIL 1600 1700 COMO UMA GERAÇÃO DE DESBRA |
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Subtítulo do livro | COMO UMA GERAÇÃO DE DESBRAVADORES IMPLACÁVEIS DESAFIOU COROAS, LEIS, FRONTEIRAS E EXÉRCITOS CATÓLICO |
Autor | Guaracy, Thales |
Idioma | Português |
Editora do livro | Planeta |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2018 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Planeta Do Brasil |
Outras características
Quantidade de páginas: 400
Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8542214048
Descrição
Em 1624, o rei da Espanha e Portugal, Filipe II, perguntou a Dom Fadrique de Toledo Osório, comandante da esquadra luso-espanhola que acabara de libertar Salvador dos holandeses, o que tinha achado do Brasil. A impressão do fidalgo foi clara: “No Brasil, até os céus mentem”. Essa história, que se tornou proverbial na época, é uma amostra do que este livro descortina para o entendimento do Brasil de ontem e do país de hoje. De forma surpreendente, A Criação do Brasil traz à luz tanto o contexto histórico e social quanto os mais ricos detalhes da aventura dos primeiros colonizadores - a verdadeira gênese do país e da sociedade brasileira. O século XVII sempre foi um pedaço obscuro da história do Brasil, em grande parte porque por 60 anos Portugal pertenceu à Espanha - dado que preferiram esquecer os portugueses, por terem sido dominados, e os espanhóis, por terem perdido Portugal. Nele, porém, começa a arrancada brasileira, aqui narrada com realismo inédito, sem receio de por vezes descontruir a imagem dos heróis da Nação, geralmente edulcorada nas obras oficiais. A Criação do Brasil mostra como a colônia brasileira foi consolidada no seu grande território continental, ao longo de um século de lutas, guerras e conflitos religiosos e políticos. Resgata personagens tão esquecidos quanto fundamentais na história brasileira. Sobretudo, apresenta como, após ver a passagem de tantos dominadores imperialistas, fossem portugueses, holandeses, franceses ou espanhóis, surgiu no Brasil uma sociedade autóctone, com interesses próprios, e um caráter que, conforme salienta o autor, foi a “fonte dos nossos mais monstruosos males, como das nossas incomparáveis virtudes”.