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Características principais

Título do livro
Munícipes e escabinos
Subtítulo do livro
PODER LOCAL E GUERRA DE RESTAURAÇÃO NO BRASIL HOLANDÊS (1630-1654)
Autor
Luciani Trindade
Idioma
Português
Editora do livro
Alameda
Edição do livro
2012-01-01 00:00:00
Capa do livro
Mole
Marca
Alameda
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 302

  • Altura: 1 cm

  • Largura: 14 cm

  • Peso: 340 g

  • Gênero do livro: -

  • Tipo de narração: Manual

  • Idade mínima recomendada: 18 anos

  • Idade máxima recomendada: 99 anos

  • ISBN: 9788579390975

Descrição

Brasil holandês se destaca na historiografia, em especial, pela forma de governo instaurado nas capitanias do norte, que muito se diferenciava da administração do tempo da soberania portuguesa. Partindo dessa concepção, o que se escreveu a respeito da configuração do poder local reforçava essa diferença. Considerou-se a Câmara de Escabinos, a principal das instituições locais neerlandesas, como uma reprodução do modelo que vigorava nas Províncias Unidas e, assim, uma ruptura no poder da elite colonial ligada à produção açucareira, que dominava o âmbito local por meio das Câmaras de Vereadores. Nesta pesquisa inovadora, Fernanda Trindade Luciani mostra como a Câmara de Escabinos não foi simplesmente transplantada da metrópole para a colônia, mas ganha aqui novas atribuições, sendo moldada a partir da experiência de seus oficiais luso-brasileiros. Nessa instituição local “híbrida” que veio a ser formada, pode-se vislumbrar um dos motivos da fraqueza do efêmero domínio neerlandês no Brasil, que não resistiu ao primeiro levante em 1645 --------------------------- Este livro investiga as formas de organização do poder local durante os 24 anos em que os holandeses dominaram as capitanias do Norte do Estado do Brasil (1630- 1654). Fernanda Trindade Luciani mostra nesta pesquisa inédita como, ao longo de tal período, não se verifica uma continuidade na administração local, mas ao contrário, existiu uma profunda ruptura administrativa. A investigação teve em vista a compreensão da estrutura e da dinâmica política das Câmaras Municipais da legislação portuguesa, mantidas até 1637, assim como das Câmaras de Escabinos (Kamers van Schepenen), criadas desde então conforme as instruções da República das Províncias Unidas. Mas o objetivo do livro vai além ao abordar como tal transformação no poder local foi sentida pela elite açucareira e pelos moradores das capitanias conquistadas, relacionando esse contexto ao da reação luso-brasileira contra os invasores, a partir de 1645. A historiadora destaca, assim, o papel que as Câmaras Municipais exerceram nesse período de guerra de Restauração (1645-1654).