Napoleão Bonaparte
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Características principais
Título do livro | Napoleão Bonaparte |
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Subtítulo do livro | IMAGINÁRIO E POLÍTICA EM PORTUGAL (C.1808-1810) |
Autor | Neves, Lucia Maria Bastos Pereira Das |
Idioma | Português |
Editora do livro | Alameda |
Edição do livro | 2008-03-19 00:00:00 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Alameda |
Modelo | Modelo Padrão |
Outras características
Quantidade de páginas: 364
Altura: 2 cm
Largura: 16 cm
Peso: 505 g
Gênero do livro: História
Tipo de narração: Manual
Idade mínima recomendada: 18 anos
Idade máxima recomendada: 99 anos
ISBN: 9788598325668
Descrição
O outro lado de 1808 O Portugal que foi deixado à mercê de Napoleão Bonaparte Muito se escreveu e se fala sobre a chegada da corte portuguesa ao Brasil; também por isso, o livro de Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves traz, sem dúvida, um sopro oxigenador. Em Napoleão Bonaparte – Imaginário e política em Portugal, não lhe interessam Dona Maria, Dom João, Dona Carlota Joaquina, a abertura dos portos, o Banco do Brasil ou os demais acontecimentos espetaculares. Sua proposta é inovadora, ao vasculhar um Portugal abandonado, à mercê dos franceses, sacudido pelas insatisfações populares, que foram veiculadas em protestos ora contraditórios, ora polarizados, mas, na maior parte das vezes, enraivecidos contra os ocupadores e o seu líder maior, Napoleão Bonaparte. A opção metodológica é radical, com o povo sendo o objeto das atenções da autora. Enquanto estes, mesmo que de forma conservadora, execravam os franceses, a nobreza que permaneceu em Portugal flertava com os invasores. Alguns inclusive passaram a embandeirar-se com as tropas francesas, deixando-se enfeitiçar pelos princípios defendidos por Napoleão e que corroíam as bases do mundo do Antigo Regime, que era o de Portugal, configurando uma situação paradoxal. Napoleão Bonaparte – Imaginário e política em Portugal, portanto, é um livro obrigatório: não apenas por causa da efeméride, mas, sobretudo, apesar dela. Priorizando o contexto político português, apresenta-o, contudo, na relação com os demais contextos europeus e, principalmente, com o da principal possessão ultramarina, o Brasil, de repente travestido em cabeça do corpo político. Ensina-nos como distinguir aspectos, que viciados por dois séculos de interpretações muito vincadas, não estávamos habituados a observar. (Texto adaptado da orelha de Laura de Mello e Souza)