O Anticristo / Ditirambos De Dionísio
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Características principais
Título do livro | O anticristo / ditirambos de Dionísio |
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Autor | Nietzsche, Friedrich |
Idioma | Português |
Editora do livro | COMPANHIA DE BOLSO |
Edição do livro | 1 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Companhia De Bolso |
Modelo | Modelo Padrão |
Outras características
Quantidade de páginas: 168
Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais
Subgêneros do livro: Filosofia
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8535928170
Descrição
O Anticristo foi redigido em 1888, mas Nietzsche não chegou a acompanhar a publicação, pois, como se sabe, ficou demente no início de 1889. A obra saiu apenas em 1895, editada por sua irmã, que expurgou algumas passagens. Em quase todos os seus livros Nietzsche discute a religião e a moral cristãs, mas é em O Anticristo que essa discussão alcança a forma mais desinibida e polêmica. Ele faz uma reinterpretação do cristianismo inicial, distinguindo entre o que teria sido Jesus de Nazaré e a interpretação que o apóstolo Paulo fez, algum tempo depois, da figura e dos ensinamentos de Jesus. Para Nietzsche, foi são Paulo quem transformou Jesus em Cristo, foi ele o verdadeiro inventor do cristianismo. O livro oferece, entre outras coisas, uma crítica do conceito cristão de Deus, uma análise do tipo psicológico do Salvador, uma psicologia da fé e dos crentes, uma comparação entre o budismo e o cristianismo, envolvendo uma concepção bastante heterodoxa sobre a natureza do cristianismo. No final, este é condenado como uma religião niilista e negadora da sexualidade, ou seja, contrária aos valores vitais. Os Ditirambos de Dionísio são nove poemas "inspirados" pelo deus Dionísio, que para Nietzsche simbolizava o oposto dos valores cristãos. Eles são publicados pela primeira vez no Brasil, numa edição bilíngüe alemão-português.