A Doença E O Tempo
em 12x
Estoque disponível
Confira a
![A Doença E O Tempo](https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_955077-MLB31987630450_082019-O.jpg)
Características principais
Título do livro | A doença e o tempo |
---|---|
Subtítulo do livro | Aids, uma história de todos nós |
Autor | Jardim, Eduardo |
Idioma | Português |
Editora do livro | Bazar do Tempo |
Edição do livro | 1ª EDIÇÃO - 2019 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Bazar Do Tempo |
Outras características
Quantidade de páginas: 80
Gênero do livro: Direito, política e ciências sociais
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8569924569
Descrição
Neste novo livro, o ensaísta e filósofo Eduardo Jardim parte da ideia de que toda experiência, para ter seu acabamento, precisa ser narrada. Partindo desse pressuposto, o autor investiga a viagem do vírus HIV desde seu surgimento, na África — há quase cem anos —, até sua chegada ao Brasil, acompanhando suas repercussões em todo o mundo. Como Eduardo observa, “muito cedo, escritores, cineastas e artistas se interessaram pela aids, tomando-a como tema ou como inspiração.” Assim, nesse percurso, A doença e o tempo analisa as manifestações sociais, políticas e culturais desencadeadas pelo surgimento da doença, examinando ainda o estigma e a discriminação que chegaram juntamente com conceitos como “grupo de risco”. “A angústia é um sentimento difuso, que tem a ver com a perda de orientação do mundo. Pode-se evitar, resistir ou aniquilar aquilo que provoca medo. Isso não é possível com a angústia. Pode-se tentar transformar a angústia em medo e, assim, pretender ter forças para liquidá-la. Foi o que aconteceu no caso de muitas reações à aids, que foram tentativas de circunscrever o problema a contextos definidos.” Em diálogo com obras e autores que trataram do tema, como Susan Sontag, e mobilizando para a reflexão escritores como Joseph Conrad e Octavio Paz, o livro analisa, de forma lúcida e sensível, como a aids alterou a nossa perspectiva sobre inúmeras dimensões da experiência humana e sobre o próprio tempo. “O drama da aids não se confina em nenhum gueto. Ele não é condicionado por nenhuma geografia. As perguntas que a aids suscita dizem respeito a todos os homens e referem-se precisamente a nossa mortalidade. Ao perseguir uma resposta para elas vislumbra-se a possibilidade de se reconsiderar o valor da vida.”