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Características principais

Título do livro
COMUNISTAS CONTRA STÁLIN
Subtítulo do livro
O MASSACRE DE UMA GERAÇÃO
Autor
Broue, Pierre
Idioma
Português
Editora do livro
SUNDERMANN
Edição do livro
2022-03-18 00:00:00
Capa do livro
Mole
Marca
Sundermann
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 474

  • Altura: 0.5 cm

  • Largura: 10 cm

  • Peso: 800 g

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 6587957137

Descrição

O legado de uma geração heroica Trágico. Brutal. Comovedor. Inspirador. Todos esses adjetivos, e muitos mais, aplicam-se ao livro Comunistas contra Stalin. O massacre de uma geração, publicado pela Editora Sundermann pela primeira vez em língua portuguesa. Em suas páginas, o historiador francês Pierre Broué conta uma história ignorada ou minimizada até agora pelos historiadores, mesmo aqueles que se reivindicam marxistas: a resistência heroica dos comunistas, especialmente os da Oposição de Esquerda trotskista, contra a ditadura stalinista. Broué diz que é “uma história que foi ocultada com zelo durante mais de meio século”. Hoje, dezoito anos depois do lançamento deste livro em francês (2003), essa operação de ocultamento do massacre de centenas de milhares de comunistas de oposição, que se deu na década de 1930, continua e já dura mais de oito décadas. Mas quem se ocupou com tanto zelo dessa operação de ocultamento? É evidente que, acima de todos, o stalinismo, que sempre teve todo o interesse em esconder a resistência e o massacre, não só para encobrir seus crimes, mas principalmente para encobrir a força da Oposição de Esquerda, que só desapareceu quando Stalin matou todos os seus militantes. Ao calar as vozes da Oposição e ocultar o massacre, Stalin procurava realizar um aspecto essencial da sua tarefa contrarrevolucionária que consistia em se apresentar ao proletariado de todo o mundo como o herdeiro das tradições da Revolução de Outubro e único representante do comunismo, defendendo assim, de modo mais fácil, os privilégios da casta burocrática. Contudo, o stalinismo não era o único interessado nessa operação de ocultamento. O imperialismo e seus ideólogos sempre tiveram um interesse especial em ocultar essa história. Assim, esperavam apresentar a contrarrevolução burocrática stalinista como a continuidade do regime soviético dirigido pelo Partido Bolchevique de Lênin e Trotsky e, ao mesmo tempo, assinalar a repugnante ditadura stalinista como se fosse o verdadeiro comunismo. Esses inimigos da revolução acusaram o Partido Bolchevique, a Revolução Russa e o socialismo de serem os responsáveis pelos crimes e pelas mazelas das ditaduras burocráticas do stalinismo, para assim desprestigiar com mais facilidade o socialismo diante dos trabalhadores e dos povos do mundo inteiro. O livro de Broué desmente tudo isso. Mostra com números, apoiando-se em dados dos arquivos soviéticos e em especialistas como o professor Vadim Rogovin, que não houve continuidade entre o Partido Bolchevique de Lênin e o Partido Comunista de Stalin, mas sim uma ruptura brutal provocada pela burocracia stalinista que exterminou a maioria da vanguarda revolucionária que dirigiu a Revolução de Outubro e lutou a guerra civil. De acordo com os arquivos soviéticos, entre 1937 e 1938, a polícia secreta (chamada de NKVD) deteve 1.548.366 pessoas, das quais 681.692 foram executadas. Os historiadores, porém, calculam que mais de 800 mil pessoas foram oficialmente executadas, a maioria comunistas. Isso sem contar centenas de milhares que morreram de fome, frio e doença nos campos de concentração na Sibéria, chamados de Gulag, que desapareceram sem registro. Entre o partido dirigido por Lênin e o aparelho burocrático de Stalin há, na expressão usada por Trotsky, “um rio de sangue” derramado por essas centenas de milhares de revolucionários assassinados. O stalinismo é o contrário do bolchevismo. O livro de Broué, no entanto, vai muito além da denúncia. Mostra que mesmo derrotados e confinados nos campos de concentração da Sibéria, mais de 30 mil trotskistas, segundo admitiu o próprio Stalin, continuaram resistindo e defendendo seu programa até o fim. Como puderam suportar essas terríveis provações e manter seus princípios? Broué mostra que Oposição de Esquerda tinha uma estratégia e um programa alternativo global ao stalinismo, baseado na experiência da Revolução de Outubro, apoiado no marxismo e na confiança no proletariado mundial. Era um programa oposto pelo vértice ao programa da burocracia. Esse programa partia da análise do processo de burocratização do Partido Comunista e do Estado soviético, provocado pela derrota das revoluções europeias e pelo retrocesso da onda revolucionária mundial, com o consequente isolamento da União Soviética. Além disso, o país estava devastado pela guerra civil e pelas invasões imperialistas, assolado pela fome e atolado em seu atraso histórico.