em 12x

Envio para todo o país

Saiba os prazos de entrega e as formas de envio.

Estoque disponível

Características principais

Título do livro
TEXTOS FILOSÓFICOS - VOL. 4
Subtítulo do livro
DIÁLOGO SOBRE O DESTINO (DE FATO)
Autor
Cicero, Marco Túlio
Idioma
-
Editora do livro
FUNDAÇAO CALOUSTE GULBENKIAN
Capa do livro
Mole
Marca
FundaÇao Calouste Gulbenkian
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 9723116421

Descrição

Cícero planificou os seus escritos filosóficos de tal forma que os dedicados aos Problemas da Filosofia foram produzidos segundo a estrutura tripartida adotada com rigor pelos Estoicos: Lógica, sobre a questão do conhecimento e sua expressão na linguagem; Ética, nas versões teórica e prática, sobre os problemas do bem e do mal, por um lado, e, por outro, sobre o modo como o homem deve comportar-se quanto às dificuldades suscitadas pela condição humana; e, finalmente, a Física, em que é abordado um vasto conjunto de matérias do âmbito físico (isto é, das ciências naturais, que não interessam particularmente a Cícero) ou metafísico-teológico, que abarcam desde a estrutura do universo à existência e natureza dos deuses e à sua eventual relação com o mundo, em geral, e com a espécie humana em particular. A esta parte “científica” da filosofia dedicou o Arpinate três textos: A Natureza dos Deuses, em três livros, nos quais é exposta a posição dos Epicuristas, no livro I, bem como a dos Estoicos, nos livros II e III, sobre a questão da existência dos deuses e da relação do mundo divino com o mundo humano; A Adivinhação, em dois livros, em que, partindo da relação entre os dois mundos, divino e humano, e do interesse dos deuses pelos humanos, é discutida a possibilidade de os homens comunicarem com os deuses e destes com os humanos. O terceiro texto, o De fato, ou Diálogo sobre o Destino, apresenta-se como a sucessão e conclusão das matérias discutidas nestes dois diálogos precedentes: avaliação das teses epicurista – os deuses existem mas não se interessam pelo mundo, e menos ainda pelos humanos – e estoica – os deuses não só existem, como muito se interessam pelos humanos, com os quais comunicam por meio da adivinhação, prática defendida por Quinto Cícero e criticada pelo irmão Marco, de acordo com a sua posição teórica como académico céptico. De Fato constitui assim uma pertinente conclusão desta problemática a que podemos chamar metafísica, ou teológica (no sentido em que este último termo pode aplicar-se ao conjunto de problemas situados “para além da física”, significando o que lhe atribui Aristóteles quando ocasionalmente usa o termo “teologia”. (Da introdução de J. A. Segurado e Campos)