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Características principais

Título do livro
Questões Indeléveis da Morte
Autor
J. Gonçalves, Aguinaldo
Idioma
Português
Editora do livro
APPRIS
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2022
Marca
Appris

Outras características

  • Quantidade de páginas: 233

  • Altura: 230 mm

  • Largura: 160 mm

  • Peso: 330 g

  • Gênero do livro: Família e criação

  • Subgêneros do livro: Família e relacionamentos

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 9786525022611

Descrição

.A morte esmiuçada, poetizada, romantizada ou escrutinada é sempre a morte. O fim de um discurso no tempo que não pode mais ser retomado senão como reminiscências. Última pontuação num capítulo cujo protagonista pode deixar as páginas em branco. Indelével porque definitiva. O ponto final é, aqui, definitivamente final. Se há continuidade — e muitos insistem em dizer que há — ela cobre espaços que não existem nas dimensões ísicas. A morte é um bem? Ela é um mal? Até mesmo em termos maniqueístas, a morte é relativa. Para Aguinaldo Gonçalves, a morte apresenta-se devorando o tempo, personificada no sopro fétido de um sorriso cariado. Seja nos poemas de Bandeira, de Pessoa, na arte de Berman, de Dali, de Rembrandt, ou na filosofia de Nietzsche, a morte deixa sempre o vazio por onde passa. Mais que o medo da dor ou da finitude, a morte interroga o ser e questiona a sua suposta importância. A consciência de continuidade do mundo pós-finitude do próprio ego talvez seja aquilo que mais aterroriza o homem. A morte realmente existe? Movendo-se em meio à ciência, à literatura e à religiosidade, o autor vai organizando textos e discursos clássicos sobre a morte, os quais denomina de instâncias, contornando a questão, apresentando cenários reais e fictícios, construídos a partir das tentativas de se capturar o sentido da vida e, consequentemente, o sentido da morte. A palavra “contorno” é aqui utilizada devido à perspicácia do autor de não buscar capturar o inapreensível, aquilo que ele mesmo define como “profunda frustração por estarmos sempre voltando ao mesmo ponto”. Não é por acaso que o livro termine com o texto do Prof. Dr. Moacir Godoy, fazendo referência a Chaos e anatos. Para ele, assim como para a Psicanálise, os opostos de fato se completam e não se pode dizer onde começa um e onde termina o outro. Aliás, para ambos, não se pode dizer nem mesmo que exista um começo e um término, mas sim elucubrações humanas sobre a morte.