em 12x

Anúncio pausado

Características principais

Título do livro
A OFENSIVA SENSÍVEL
Autor
SZTULWARK, DIEGO
Idioma
-
Editora do livro
ELEFANTE EDITORA
Capa do livro
Mole
Marca
Elefante Editora
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 216

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 6587235875

Descrição

Como introduzir a esfera sensível no campo político? O sensível costuma ser associado ao domínio das artes, às práticas do cuidado, à esfera do feminino. Já o poder costuma se conjugar com os verbos vencer, comandar, impor, dominar. […] Ora, não será esse um dos impasses do político trazidos à luz nas últimas décadas — o paradigma falocêntrico, francamente sexista, que, por milênios, não apenas trancafiou as mulheres no lar enquanto deixava aos homens a gestão dos negócios da cidade, mas concebeu o exercício do próprio poder como sendo da ordem da guerra e da morte, reservando ao feminino o lugar da fragilidade e da vulnerabilidade? — Peter Pál Pelbart, no Prefácio à edição brasileira. ensador não acadêmico de raciocínio acelerado e problematizador, Diego Sztulwark surge, em A ofensiva sensível, pela primeira vez como autor único, após décadas de escrever textos para o debate militante e elaborar intervenções como editor, organizador de grupos de estudo, colaborador de blogs, programas de rádio, ensaios coletivos, coautorais ou anônimos. Essas características da atividade de Sztulwark imprimem ao livro um tom de pensamento político em formação, com profundidade teórica que remete o tempo todo à consideração das forças políticas em disputa na atualidade, como se fosse apresentada aqui uma caracterização política do presente para redefinir estratégias de ação política. As estratégias atuais, entenda-se, são aquelas que nos servem para lutar em um mundo de subjetividade neoliberal expandida, sem sujeito da história, sem programa e sem lugar de chegada determinado. Tecendo com os fios do ensaio, das análises políticas de conjuntura, da investigação militante e da filosofia — inclusive aquela que se faz com o corpo, em práticas sociais ou nas ruas —, Sztulwark analisa as coordenadas contemporâneas da política sul-americana enquanto derivações de um ciclo político aberto com a crise dos atores que representaram o neoliberalismo dos anos 1990 e a posterior chegada ao poder dos governos progressistas/populistas nos países da região. — Salvador Schavelzon, na orelha