em 12x

Anúncio pausado

Características principais

Título do livro
A Última Volta Do Rio
Autor
Lopes, Nei
Idioma
Português
Editora do livro
Record
Edição do livro
2023-06-05 00:00:00
Capa do livro
Mole
Ano de publicação
2023
Marca
Record
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 192

  • Altura: 20 cm

  • Largura: 13 cm

  • Peso: 250 g

  • Material da capa do livro: Brochura

  • Gênero do livro: Literatura nacional

  • Tipo de narração: Manual

  • Tamanho do livro: 13.5 X 20.5

  • Idade mínima recomendada: 18 anos

  • Idade máxima recomendada: 99 anos

  • ISBN: 655587662X

Descrição

Neste notável romance, Nei Lopes conta a história das mudanças do Rio de Janeiro do século XX através de um típico morador carioca.   A última volta do Rio é o lamento de um preto carioca da gema que viveu os anos de ouro da Cidade Maravilhosa e hoje sofre com as mazelas que a estão destruindo, tais como o crime, a corrupção, o racismo religioso e a intolerância. Maurício de Oliveira, o Cicinho, foi o primeiro de sua família a cursar o ginasial. Saído do Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, formou-se em Direito e tornou-se procurador federal. Acompanhou todas as mudanças que o Rio de Janeiro sofreu ao longo dos anos: da transferência da capital para o interior do país (e as disputas que se seguiram) ao surgimento de novos atores políticos — e religiosos — na dinâmica da cidade. Conforme apontou Marcelo Moutinho, na orelha do livro, o percurso de Cicinho “reflete, no microcosmo individual, a trajetória de um país em permanente cataclismo [...], cheio de impasses, que são esquadrinhados por Nei com verve e ironia”. Nei Lopes vem se empenhando em produzir uma literatura ficcional em que o indivíduo negro e o povo negro em geral sejam protagonistas quase absolutos das tramas que desenvolve, sempre ambientadas a partir dos subúrbios do Rio de Janeiro. Este A última volta do Rio consolida de forma definitiva a força narrativa do autor. “Aquela do presidente preto nunca mais saiu da cabeça do Maurício. Ele sabia que o Brasil tinha preto bom de bola, cantor, dançarino, enfermeiro... Mas presidente da República? Como? A novidade então virou o ‘segredo do Castelo’ ou ‘da Esplanada’. Que ainda hoje, embora não seja oficialmente um bairro, é um importante local do Centro da cidade. Aliás, antes da mudança, era o centro do Centro, por abrigar os prédios das grandes decisões, onde se julgavam os destinos, onde se ouvia a música mais refinada, viam-se os melhores filmes estrangeiros, tomava-se o chope mais bem tirado, cobiçavam-se as mulheres mais bonitas e invejavam-se os homens mais bem trajados. Aqui é que era o Rio, com R maiúsculo.”