Cinzas Do Norte (nova Edição)
em 12x
![Cinzas Do Norte (nova Edição)](https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_752654-MLB71722291509_092023-O.jpg)
![Cinzas Do Norte (nova Edição)](https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_958424-MLB71722636141_092023-O.jpg)
Características principais
Título do livro | Cinzas do norte |
---|---|
Autor | Hatoum, Milton |
Idioma | Português |
Editora do livro | Companhia das Letras |
Edição do livro | 2023-08-14 00:00:00 |
Capa do livro | Mole |
Marca | Companhia Das Letras |
Modelo | Modelo Padrão |
Outras características
Quantidade de páginas: 328
Altura: 1.8 cm
Largura: 14 cm
Peso: 403 g
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8535934634
Descrição
Em Cinzas do Norte , o amazonense Milton Hatoum aprofunda o projeto narrativo de seus livros anteriores - Relato de um certo Oriente e Dois irmãos -, ampliando o foco além do mundo familiar para escrever a "história moral" de sua geração. Cinzas do Norte , terceiro romance de Milton Hatoum, é o relato de uma longa revolta e do esforço de compreendê-la. Na Manaus dos anos 1950 e 1960, dois meninos travam uma amizade que atravessará toda a vida. De um lado, Olavo, de apelido Lavo, o narrador, menino órfão, criado por dois tios mal-e-mal remediados, que cresce à sombra da família Mattoso; de outro, Raimundo Mattoso, ou Mundo, filho de Alícia, mãe jovem e mercurial, e do aristocrático Trajano. No centro das ambições de Trajano está a Vila Amazônia, palacete junto a Parintins, sede de uma plantação de juta e pesadelo máximo de Mundo. A fim de realizar suas inclinações artísticas, ou quem sabe para investigar suas angústias mais profundas, o jovem engalfinha-se numa luta contra o pai, a província, a moral dominante e, para culminar, os militares que tomam o poder em 1964 e dão início à vertiginosa destruição de Manaus. Nessa luta que se transforma em fuga rebelde, o rapaz amplia o universo romanesco, que alcança a Berlim e a Londres irrequietas da década de 1970, de onde manda sinais de vida para o amigo Lavo, agora advogado, mas ainda preso à cidade natal. Outros fios completam o tecido ficcional de Cinzas do Norte : uma carta que o tio Ranulfo envia a Mundo, uma outra que este deixa como legado para o amigo de infância. São versões e revelações que se cruzam ou desencontram, sem jamais chegar a esgotar o enigma de uma vida singular ou a diminuir a dor da derrota final, às mãos da doença, da solidão e da violência. Neste livro, Hatoum escreve uma "história moral" de sua geração.