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Características principais

Título do livro
Anatomia de um julgamento
Subtítulo do livro
Ifigênia em Forest Hills
Autor
Malcolm, Janet
Idioma
Português
Editora do livro
Companhia das Letras
Edição do livro
2012-04-18 00:00:00
Capa do livro
Mole
Marca
Companhia Das Letras
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 200

  • Altura: 1.2 cm

  • Largura: 14 cm

  • Peso: 264 g

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Subgêneros do livro: Comunicação

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8535920846

Descrição

Em outro livro de tirar o fôlego, um dos grandes nomes do jornalismo americano se volta a um julgamento aparentemente solucionado, mas que, sob seu olhar agudo e faro apurado, será posto em xeque. Janet Malcolm, um dos maiores nomes do jornalismo americano, emprega todo seu talento já comprovado em livros como O jornalista e o assassino para adentrar outra grande história que merece ser contada. O caso parece ser muito simples: tudo leva a crer que a médica Mazoltuv Borukhova, judia ortodoxa da seita bucarana - uma mulher bonita, estranha e enigmática -, mandou matar o marido porque perdeu a guarda da filha na separação do casal, que vivia no Queens, em Nova York. É o que pensam a família da vítima, os jornalistas, a promotoria e a opinião pública. E até mesmo o juiz, que espera uma solução rápida da questão para passar as férias no Caribe. Mas para o olhar agudo e perscrutador da autora, nada é muito claro, nem exatamente o que parece. Para ela, há um paradoxo: por tudo que sabemos, Borukhova não poderia ter cometido o crime e, no entanto, tudo leva a crer que o cometeu. Acompanhamos avidamente as etapas percorridas pela jornalista, que examina com minúcia o talento (e os ardis) dos advogados, o processo de seleção do júri, a disposição do juiz, a confiabilidade das testemunhas, a posição da imprensa. Aos poucos, Malcolm desvela a complexidade dos fatos e das pessoas, aponta para fios que permanecem soltos, sugere motivações obscuras e põe em dúvida o sistema judiciário dos Estados Unidos. Como diz a autora: "Na disputa entre narrativas, quem vence é a história mais consistente, não a verdade". E a palavra final fica com o leitor perplexo. A edição traz, ainda, uma longa entrevista com Malcolm. "Anatomia de um julgamento é um livro curto, mas imenso se medido pelas implicações de suas frases. Quando terminamos a leitura, as certezas das provas legais e das decisões judiciais dão lugar a uma ambiguidade fundamental e perturbadora." - The New York Review of Books