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Características principais

Título do livro
Quadros Geográficos
Subtítulo do livro
Uma forma de ver, uma forma de pensar
Autor
Gomes, Paulo Cesar da Costa
Idioma
Português
Editora do livro
Bertrand Brasil
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2017
Capa do livro
Mole
Marca
Bertrand Brasil

Outras características

  • Quantidade de páginas: 160

  • Gênero do livro: Direito, política e ciências sociais

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8528622452

Descrição

Autor de obras conhecidas - Geografia e modernidade, A condição urbana, O lugar do olhar, entre outras -, Paulo Cesar da Costa Gomes propõe em seu novo livro que a geografia é uma forma de pensar, uma forma gráfica de estruturar o pensamento, e que a construção do raciocínio geográfico se dá através da significação, a partir do jogo de posições entre elementos espacialmente localizados.   Como esse raciocínio se estrutura? Qual o campo comum sobre o qual opera o entendimento geográfico? Essas são algumas das perguntas fundamentais contempladas em Quadros geográficos, obra indicada não apenas aos estudantes de Graduação ou Pós-Graduação, mas a todos aqueles que têm curiosidade em discutir e conhecer as propriedades e competências de um saber geográfico. "A geografia é uma forma original de pensar. Essa é a hipótese anunciada logo nas primeiras páginas de Quadros geográficos. À medida que a leitura avança, a hipótese de partida se desdobra em uma fecunda afirmação: a geografia é uma forma gráfica de estruturar o pensamento, fundada na descrição, e cujo instrumento elementar é o quadro. Tomado de forma abrangente, o quadro designa aqui qualquer superficie sobre a qual elementos diversos são apresentados segundo princípios básicos de localização, extensão e morfologia. O raciocínio geográfico que se apoia neste instrumento é aquele que constrói significações a partir do jogo de posições entre elementos espacialmente localizados, reunidos em uma composição que pode se revelar graficamente. Se a hipótese do livro é ousada, ambicioso também é seu estilo de argumentação. Os mesmos quadros que constituem o objeto do trabalho servem de recurso para conduzir o leitor pela demonstração da ideia central. Tal como molduras, os capítulos propõem novos pontos de vista que fazem surgir associações inéditas entre personagens célebres e suas ideias - Ptolomeu, Estrabão, Kant, Humboldt, Vidal de La Blache, apenas para citar alguns. Reagrupados a partir de novos arranjos, esses personagens e ideias ora se avizinham, ora se distanciam, embora jamais sejam concebidos como determinantes uns dos outros. As continuidades e as transformações evidenciadas a partir destes quadros sugerem também novas chaves para interpretar o desenvolvimento deste modo singular de pensar o mundo, ao qual os gregos antigos associaram o evocativo e polifonico vocábulo grafia (desenho, marca, inscrição, registro). Pela concisão da forma e pelo prazer que proporciona, a leitura de Quadros geográficos se assemelha à audição de uma peça musical. O livro pode ser percorrido integralmente de maneira corrida, para se ter a impressão do conjunto. Dada a sofisticação dos argumentos, entretanto, ele merece ser lido, executado, repetidas vezes, demorando-se nas frases, passagens e conexões. A estrutura do arranjo é a de um tema com variações. Após a exposição inicial, a ideia fundamental é reiterada, com alterações, e desenvolvida em uma sequência de episódios que convocam novas "vozes" para apresentar diferentes declarações sobre o mesmo tema. Conhecemos, portanto, desde a abertura o ponto de chegada da obra, mas é apenas ao trilharmos o percurso proposto pelo autor que a ideia se manifesta em toda a sua potência, descortinando assim um novo horizonte de questões. Trata-se de uma escuta que certamente seduzirá os espíritos curiosos e imaginativos e, sobretudo, aqueles abertos ao prazer da reflexão." - Leticia Parente Ribeiro (Departamento de Geografia/UFRJ)