Sujeito, A Subjetividade E A Verdade Em Jose Saramago, O
em 12x
Estoque disponível
Confira a
![Sujeito, A Subjetividade E A Verdade Em Jose Saramago, O](https://http2.mlstatic.com/D_NQ_NP_785860-MLB31976089845_082019-O.jpg)
Características principais
Título do livro | SUJEITO, A SUBJETIVIDADE E A VERDADE EM JOSE SARAMAGO, O |
---|---|
Autor | ASSUNÇAO, KARINA LUIZA DE FREITAS |
Idioma | Português |
Editora do livro | INTERMEIOS |
Edição do livro | EDIÇÃO |
Capa do livro | Mole |
Marca | Intermeios |
Outras características
Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais
Subgêneros do livro: Comunicação
Tipo de narração: Manual
ISBN: 8584990836
Descrição
As contribuições de Michel Foucault ao campo da Análise do Discurso vêm conquistando cada vez mais pesquisadores na atualidade, o que demonstra o alcance das problematizações desse autor aos estudos discursivos e às análises de distintas discursividades. Em sintonia com os historiadores da Nova História, Michel Foucault pesquisou documentos de natureza diversa, deslocando-se da indicação dos grandes acontecimentos e/ou marcos comemorativos, tão comuns à História Tradicional, para acolher e pesquisar a vida ‘dos homens infames’. Ao problematizar o conceito de sujeito e de subjetividade, numa perspectiva histórica, esse pensador abandona a ideia de sujeito como centro e/ou universalidade para refletir sobre formas de sujeito plurais e até marginais. Inscrita nessa linha de pesquisa, Karina Luiza de Freitas Assunção aciona o pensamento de Foucault como ‘caixa de ferramentas’ para o estudo da verdade na literatura de José Saramago, o que se configura como um gesto de leitura promissor, pois a narrativa de Saramago, ao ‘reescrever’ a história, desloca verdades petrificadas do passado e nos convida a ler/reler esse mesmo passado com outros olhos. Este livro é, portanto, um convite a você, leitor, para uma oportunidade singular de refletir sobre a construção histórica da(s) verdade(s) sob o prisma de Michel Foucault e pelas lentes ficcionais de José Saramago. Ambos nos ensinaram e ensinam que as verdades não são evidentes em si mesmas! Assim como a autora deste livro, o leitor estará bem acompanhado e, se aceito o desafio, terá a oportunidade de perceber que as ‘vontades de verdade’ são construções discursivas, históricas e sociais. Elas atravessam os sujeitos e os constituem, seja na ficção ou vida social.