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Características principais

Título do livro
O PATRIARCA E O BACHAREL
Autor
Martins, Luis
Idioma
-
Editora do livro
Alameda
Edição do livro
1ª EDIÇÃO - 2008
Capa do livro
Mole
Marca
Alameda
Modelo
Modelo Padrão

Outras características

  • Quantidade de páginas: 205

  • Gênero do livro: Ciências Humanas e Sociais

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 9788598325682

Descrição

Livro de Luís Martins usa teorias de Freud e Gilberto Freyre para compreender a Proclamação da República Os bacharéis que fizeram a República em 1889 viveram um sentimento bastante difundido de remorso em relação à própria atuação histórica, numa situação verdadeiramente edipiana, de revolta de filhos contra pais. Esta é a análise central do livro O patriarca e o bacharel, de Luís Martins, publicado originalmente em 1953 e elogiado por grandes nomes da cultura brasileira, que a editora Alameda relança agora. O livro retrata como os homens que fizeram a República passaram a questioná-la ou, até, tornaram-se defensores da monarquia e de D. Pedro II. Martins usa como fonte álbuns e documentações privadas e livros de republicamos de primeira hora, além de recorrer a Gilberto Freyre e às ideias de Freud para analisar a política brasileira num momento crucial. Para Martins, D. Pedro II, com sua imensa barba, representou a figura do pai e do patriarca conservador, contra a qual se insurgiram os jovens e rebeldes bacharéis republicanos, filhos da sociedade patriarcal. Os representantes da República atacam e, simbolicamente, matam Dom Pedro II, vivendo, depois, o sentimento de remorso. O patriarca e bacharel realiza uma leitura eclética de um momento central para a história do país e de suas elites, combinando, com raro talento de escritor (Luís Martins foi jornalista, romancista e crítico de arte), sociologia, história e psicanálise. Apresentação: Sérgio Milliet. Prefácios: Gilberto Freyre e Haroldo Ceravolo Sereza. Sobre o autor: O carioca Luís Martins (1907-1981) foi jornalista, poeta, romancista e crítico de arte. Perseguido pelo Estado Novo após a publicação do romance Lapa (1936), mudou-se para São Paulo em 1940. Por 35 anos, foi cronista do jornal O Estado de S. Paulo, onde se tornou conhecido como LM, iniciais que usava para assinar textos.