em 12x

Envio para todo o país

Saiba os prazos de entrega e as formas de envio.

Estoque disponível

Características principais

Título do livro
DESTINO DAS IMAGENS, O
Autor
Rancière, Jacques
Idioma
Português
Editora do livro
Contraponto
Edição do livro
1
Capa do livro
Mole
Marca
Contraponto

Outras características

  • Quantidade de páginas: 152

  • Gênero do livro: Direito, política e ciências sociais

  • Subgêneros do livro: Filosofia

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 857866051X

Descrição

Neste livro, Jacques Rancière apresenta uma série de excursões que procuram averiguar o destino das imagens hoje, em uma sociedade ao mesmo tempo saturada de imagens e que começa a desconfiar delas. Ao contrário de uma importante linhagem de teóricos, ele postula uma teoria não midiológica da "visualidade" e defende uma alteridade das imagens que transita, por exemplo, entre o grande romance realista francês do século XIX (uma matriz do pensamento estético de Rancière) e o cinema de Robert Bresson. O filósofo engaja-se em uma teoria da arte como marca, inscrição e testemunho, que tem a fotografia e o cinema como emblemas. Relacionando o visível e o dizível, a tradição da "ut pictura poesis" (que pensa a relação entre as palavras e as imagens) é revista nos termos de uma teoria da obra de arte como inscrição testemunhal/imagética. Ele nos mostra ainda em que medida devemos ver a arte do regime pós-representativo, que denomina de estético, como uma ruptura com a hierarquia na qual as imagens estavam subordinadas aos textos. Ou seja, como pensar a relação entre palavras e imagens depois de Lessing e de seu tratado "Laocoonte", que deve ser visto como o auge (e também o esgotamento) da estética da representação. Rancière mostra que não faz sentido se pensar o irrepresentável hoje na chave do antigo regime imitativo da arte. Já para os pensadores românticos a arte não era representação de um objeto. Resta o desafio de se pensar o inimaginável e o não experienciável, como, por exemplo, o trauma: "O irrepresentável repousa justamente aí, na impossibilidade de uma experiência se expressar em sua língua própria."