Cem Novidades: Dissonnettos Anthologicos - 1ªed.(2020), De Glauco Mattoso. Editora Kotter, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2020

Descrição

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

Encadernação: Brochura
Páginas: 112
Gênero: Poesia Brasileira
Formato: 16 x 23 x 1,5
Peso: 200 gramas

SINOPSE:

Com uma mistura de universos, Glauco Mattoso se posiciona na contramão da caretice que rodeia a dita forma fixa. O autor paulista revela que o soneto não é a camisinha da poesia e que temas como escatologia, homossexualidade e fetiche sempre serviram bem à literatura de todos os tempos e estirpes, demonstrando o engodo que pode ser a mera demonstração de ginástica formal.

Dialogando com o que há de mais vivo na tradição, os sonetos investem contra o mau uso da forma, servindo como antídoto contra todo tipo de conservadorismo. Em Glauco respiram e conspiram Gregório de Mattos e Bocage, para citar apenas dois de uma vasta linhagem de rebeldes.

A obra questiona o quanto as formas poéticas são também políticas. Por trás de pergunta tão simples, pode-se chegar a respostas que envolvem a própria criação poética ou, mais especificamente, a sua liberdade de linguagem. A fama de forma rígida, frequentemente atribuída ao soneto, pode ser usada como bandeira para cruzadas conservadoras. Contudo, dependendo da visão de mundo do autor e de seu comprometimento com a inserção da poesia no seu tempo, a mesma fama pode contribuir para um efeito contrário, de extrema consciência política, estética e comportamental. É o caso do poeta paulista Glauco Mattoso.

Ricardo Corona, em 2001, no jornal GAZETA DO POVO.