Livro Memória, Ato Performativo E Patologia Do Social: De Permeio Com A Filosofia, A Psicanálise E A Literatura, De Ronaldo Manzi (). Editora Kotter Editorial, Capa Mole, Edição 1 Em Português, 2019
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- Ano de publicação: 2019
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Filosofia e psicologia.
- Número de páginas: 103.
- Dimensões: 15cm largura x 21cm altura.
- Peso: 0.175g.
- ISBN: 09786580103003.
Características principais
Título do livro | Livro Memória, ato performativo e patologia do social: de permeio com a filosofia, a psicanálise e a literatura |
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Autor | Ronaldo Manzi (Autor) |
Idioma | Português |
Editora do livro | Kotter Editorial |
Edição do livro | 1 |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2019 |
Outras características
Quantidade de páginas: 103
Altura: 21 cm
Largura: 15 cm
Peso: 0.175 g
Gênero do livro: Filosofia e psicologia
ISBN: 09786580103003
Descrição
Os três ensaios que compõem este livro são perspectivas em torno de uma questão central: a distinção entre o individual e o social, que se modela e se modifica segundo os registros próprios a cada uma das abordagens oferecidas pelo autor.
A reflexão sobre a memória, aprofundando os passos da obra de Ecléa Bosi, coloca em jogo a dimensão social da verdade ficção fundadora do laço, evidenciando a fragilidade da distinção entre memória e delírio, ponto de partida para o desdobramento dos dois textos seguintes.
Pensar a memória como presença viva do esquecimento, traços apagados do vivido cujos rastros podem ser reconstituídos de modo singular a cada narrativa, onde o testemunho social é a única garantia da verdade individual, leva o autor a indagar a dimensão performativa do ato de fala, evidenciando o solo clínico em que se assentam os ensaios: a potência de transformação da realidade através da experiência com a fala.
A indagação do ato performativo conduz à encruzilhada em que se prova a correspondência lógica entre lei, culpa e desejo, esclarecendo a homologia de base entre o individual e o social. Indagar-se sobre o sentido do ato individual é assumir-se culpado diante da lei que constitui o laço social, ao qual se endereça a suposição de saber a cada vez que um sujeito se inscreve pela via do desejo. Assim, aceitar a dimensão arbitrária da lei é submeter-se à patologia social que culpa de modo indistinto a todos os inocentes, invertendo o sentido da loucura: não mais o que isola o sujeito do social, mas o que o leva a integrar-se inequivocamente a ele.
Roberto Propheta Marques.