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Os persas: De Ésquilo, de Vieira, Trajano. Signos Editorial Editora Perspectiva Ltda., tapa mole en português, 2013
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- Ano de publicação: 2013
- Capa do livro: Mole
- Gênero: Literatura e ficção.
- Subgênero: Teatro;artes cênicas.
- Número de páginas: 144.
- Dimensões: 150mm largura x 205mm altura.
- Peso: 218g.
- ISBN: 9788527309790.
Características principais
Título do livro | Os persas: De Ésquilo |
---|---|
Série | Signos |
Autor | Vieira, Trajano |
Idioma | Português |
Editora do livro | Editora Perspectiva Ltda. |
Capa do livro | Mole |
Ano de publicação | 2013 |
Outras características
Quantidade de páginas: 144
Altura: 205 mm
Largura: 150 mm
Peso: 218 g
Gênero do livro: Literatura e ficção
Subgêneros do livro: Teatro;artes cênicas
ISBN: 9788527309790
Descrição
Os Persas, que a editora Perspectiva disponibiliza ao leitor brasileiro na sua coleção Signos, em nova e arrojada tradução de Trajano Vieira, é a mais antiga tragédia remanescente e, não obstante, mantém-se atual: o embate entre Oriente e Ocidente é abordado com rara poeticidade, numa atmosfera de fascinante pesadelo, premonizado pelo sonho da rainha sobre as duas irmãs que se dilaceram. Diferentemente de outros dramas gregos, o núcleo aqui não é um evento mitológico, mas um fato histórico: a batalha de Salamina, ocorrida em 480 a.C., que marca o declínio persa nas chamadas Guerras Médicas. A hipótese de que Ésquilo tenha participado desse conflito é aceita pela maioria dos especialistas. A qualidade e a ousadia desta transcriação possibilitam ao leitor captar toda a organização e a riqueza do original, bem como sua força. A linguagem dramática atinge momentos de rara invenção, graças à sonoridade estampada nos catálogos de nomes dos invasores, ao emprego deliberado de palavras de mesma raiz, indicadoras da monumentalidade oriental. O requinte extremado, o contingente militar excessivo são delineados com precisão para que sua outra face surja mais nítida: a fragilidade do poder, incapaz de perceber a própria vulnerabilidade por imaginar perene a glória. Eis um tema caro aos gregos, persistente na história: a desmedida como causa do próprio aniquilamento, a dificuldade de a temperança nortear o destino humano.