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Que País É Este?, De Sant'anna, Affonso Romano De. Editora Rocco, Capa Mole Em Português

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  • Capa do livro: Mole
  • Manual.
  • Número de páginas: 148.
  • ISBN: 8532500544.

Características principais

Título do livro
Que País é Este?
Autor
Sant'anna, Affonso Romano de
Idioma
Português
Editora do livro
Rocco
Capa do livro
Mole

Outras características

  • Quantidade de páginas: 148

  • Tipo de narração: Manual

  • ISBN: 8532500544

Descrição

Para celebrar os 30 anos de publicação do livro "Que país é este?", coletânea de poemas que deu o Prêmio Jabuti a Affonso Romano de Sant'Anna, a Rocco lança esta edição comemorativa da obra. Originalmente publicado em plena ditadura militar, o poema que dá título à obra ganhou primeira página do Jornal do Brasil na época e foi traduzido para o francês, inglês, espanhol e alemão. Transformado em pôsteres, decorou a parede de escritórios, sindicatos, universidades e bares, tamanha a repercussão que suscitou. Nascido de uma pergunta lançada pelo político Francelino Pereira, líder do governo Geisel, "Que país é este?" desencadeou um debate nacional. A primeira edição da obra foi saudada por nomes como Carlos Drummond de Andrade, José Guilherme Merquior, Jorge Amado, Wilson Martins, Antonio Candido e Caio Fernando Abreu. Em comum, eles destacam a ousadia da linguagem e o ineditismo do olhar lançado sobre temas emergentes. Os poemas antecipam questões que se tornariam cada vez mais importantes nas décadas posteriores. Em "Mulher" encontramos uma visão do feminino que ia de encontro à tradição machista e se pautava pelos novos valores da década de 60. Em "Índios meninos", a questão indígena é tratada como tema atual, inserido no cotidiano do país. "A morte da baleia" traz um prenúncio de preocupações ecológicas, e "Crônica urbana" denuncia a escalada da violência urbana. Com a coletânea, o poeta traça, de maneira lírica, o panorama do Brasil sob o jugo de uma ditadura militar. Affonso Romano de Sant'Anna canta a sua canção do exílio, a sua desolação de não ter um país, de não se sentir um indivíduo livre. Ferino, o autor desconstrói a simplificação em torno da ideia de "povo brasileiro", ressaltando que povo também são os falsários, os corruptos, e os artistas. O poeta nutre pelo Brasil um amor lúcido, melancólico. Um amor triste, mas ao mesmo tempo terno, carinhoso: amor "de alma num carro de bebê" que é levada "ao sol da praça".

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